O verão 2013 da Água de Coco traz o olhar da designer da marca, Liana Thomaz, sobre a Turquia e seus aromas, sabores e cores. Os tecidos da coleção remetem a trabalhos artesanais, como o maiô em construção sofisticada de tiras de viés, outro em trançados fabulosos de tressês tipo cestaria ou ainda biquínis em concepções mais tecnológicas de neoprene com recortes vazados a laser, simulando arabescos delicados. Para o pós-praia, caftãs em cambraia de linho com estampas inspiradas nas cores das especiarias e batas de seda com imagens da Capadócia. Tudo com muita fluidez e sofisticação.
A coleção da marca paulista UMA, é marcada por formas minimalistas. As poucas estampas trabalhadas nas peças surgem de desenhos do próprio tecido, que ora aparecem transparentes, ora ganham peso e são mais encorpados. As peças são sempre coordenadas, em formas despojadas e longilíneas, transmitindo uma sensação de conforto até na recém-lançada linha de festa, em paetês fosco. Nas matérias primas, malhas, sedas, algodão, devorês, paetê de couro, crepe, chiffom, tules. Nas cores, uma cartela bem concisa com branco, preto, marfim, marinho, rosa e areia. Na primeira fila do desfile da UMA, a editora de moda Lilian Pacce conversa com a cantora Wanessa e comenta o desfile de Raquel Davidowicz.
Adriana Degreas se inspirou na Bahia para criar a sua beachwear couture. Mais do que olhar para a sua paisagem exuberante, a designer buscou no misticismo local e na força da mulher negra as referencias para a criação das peças - em especial na princesa africana e escrava Anastácia e na Nêga Fulô. Desta forma, as estampas das vestes trazem as imagens marcantes das negras. Já biquínis e maiôs carregam dourados, bordados e rendas inspirados nos trajes das baianas e nas joias das crioulas. Interessante também como a designer brinca em trazer para este universo o glamour dos anos 50 por meio das modelagens com pegada retrô, que ganham babados, aplicações de margaridas, tecidos nobres e pedrarias.
Para a volta da Forum ao SPFW, na coleção de Verão 2013, os shapes são levemente amplos numa alusão às clássicas pregas fêmeas das costas das camisas. As fendas dos vestidos longos lembram camisetas regatas. A estamparia é um show à parte, desenvolvida pelo artista Filipe Jardim, uma brincadeira com ícones contemporâneos do Brasil: a fachada do edifício Bretagne, em São Paulo; a orla de Salvador; um pot-pourri de frutas típicas e a caipirinha fazem parte de sua seleção. O outro grande destaque é o uso de rendas e jaquards, que ganham sofisticação ao serem dubladas com gazar de seda, em tramas que se misturam com às estampas do artista. Nas cores, muitos tons fortes, como laranja, vermelho e azul, além de algum flúor pontuado por cinza e gelo.
Não saia daqui, amanhã você confere o quarto dia da maior semana de moda da America Latina! :))
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